Together

Installation with 9 speakers, 2 projectors, computers (or single-channel video, stereo soundtrack)

Sketch of installation view

This is part of the Cronotópicas series, an investigation on temporal phasing in audio and video. In this piece, many instances of a videoclip from the late 1980s are played back side-by-side with subtle speed differences in each screen. This way, all clips start in sync but will eventually be totally off, with noise introduced by the phasing between the many channels. This work draws on the main idea of the song – Together Forever – and the contrast that gradually builds between this idea and the multiple out of sync videoclips. Thus, a sugary pop song about an ideal love turns into a chaotic nightmare. The spatial setting in the installation version reinforces this idea of separation, and allows visitors to move around and examine closely each of the video and audio channels. In the close range, each video looks unchanged, but for each spot in the room, there’s a different effect caused by the phasing.

The clip below is a different version of the work, using single-channel video and stereo audio – in the installation version, the nine clips are displayed in a single horizontal row, while in this video the videos are displayed in three rows with three videos each, and uses a stereo soundtrack instead of 9 separate audio channels.

Single-channel version

[PT]
Neste trabalho da série Cronotópicas, que investiga os efeitos da defasagem temporal em áudio e vídeo, um hit comercial do final dos anos 1980 é exibido em 9 versões simultaneamente, mas com sutis diferenças na velocidade de reprodução de cada um. Desta forma, os vídeos que se iniciam em sincronia chegam ao final com uma diferença claramente perceptível, e com ruído introduzido pela defasagem entre os diferentes canais de reprodução. O trabalho joga com a ideia central da canção de Rick Astley Together Forever (em português, “juntos para sempre”), fazendo com que o processo temporal crie pouco a pouco uma contradição entre esta ideia e o vídeo reproduzido. Além disso, se aproveita da tensão entre o fato de se tratar de uma canção muito conhecida, mas que ao final do processo torna-se quase irreconhecível, transformada em ruído. Do ponto de vista conceitual, torna a canção que descreve um amor perfeito em um pesadelo. A disposição espacial da peça reforça a ideia de separação, e permite que os visitantes examinem com mais detalhe cada um dos canais de vídeo e de áudio apresentados – cada posição que o visitante vier a assumir no espaço expositivo criará efeitos bastante distintos, principalmente auditivos e experimentar o paradoxo de que cada um dos vídeos não parece alterado, apesar de o conjunto se afastar do original. Adicionalmente, ao tratar um símbolo do pop com um processo simples, problematiza a questão da autoria: com pequenas diferenças de tempo introduzidas, a obra ainda é a que conhecemos como sendo de Rick Astley?

Uma versão utilizando um único canal de vídeo e audio em estéreo está disponível acima – na versão instalativa, os nove vídeos são exibidos em uma única linha horizontal, e aqui estão dispostos em três linhas, além de ter o som reduzido de 9 para dois canais.